segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Articulação Nacional dos Comitês Populares da Copa e Olimpíadas – ANCOP se reúnem em Salvador.

Nos dias 20 a 23 de setembro de 2013, representantes dos Comitês Populares da Copa se reuniram na Casa São José e na sede da Unidade Força Feminina num movimento de articulação entre os Comitês Locais, objetivados em dirimir ações a nível nacional e internacional. Os Comitês Populares Locais são resultado d mobilizações nas cidades-sede da copa de iniciativa de movimentos sociais organizados, universidades e entidades da sociedade civil. Em cada cidade reflete a organização dos atingidos e da sociedade local em sua luta contra as Violações de Direitos decorrentes da realização dos jogos da Copa 2014, e no Rio de Janeiro, também das Olimpíadas 2016. Esteve presente representante dos Comitês de Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador. Nesse sentido que a Força Feminina se integra desde o ano de 2010 ao Comitê Popular da Copa Bahia, buscando esse espaço como forma de fortalecer o processo de luta contra as desigualdades sociais a que a população brasileira vem sofrendo, intensificada com a chegada dos mega eventos que violam direitos humanos e sociais. Os impactos gerados, ao contrário do que tem sido mostrado à população, não significarão melhorias reais nas condições de vida e na ampliação dos direitos de toda a população, sobretudo das pessoas mais pobres e vulneráveis e junto a essas as mulheres em situação de prostituição. Podemos afirmar que as realizações desses mega eventos no país afetam diretamente o reconhecimento, promoção e garantia de direitos humanos com recorte evidentes de gênero, raça, etnia e geração. Abre novas fronteiras de acumulação (legais e ilegais), destituindo direitos e proteção social. A mercantilização da vida e da sexualidade humana ganha impulso. Por isso que se faz necessário ampliar ações para o controle social democrático, buscando a geração de compromissos para a promoção imediata dos direitos à terra, ao território das comunidades urbanas, crianças, adolescentes e mulheres, buscando o fortalecimento do sujeito social e sujeito político no processo de luta.



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