Neste
10 de dezembro de 2012, quando se comemora o Dia Internacional dos Direitos
Humanos e se encerram as mobilizações dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da
Violência contra a Mulher, a Unidade Força Feminina com a presença da
Assistente Social Lídia do Centro de Referencia Loreta Valadares aborda sobre o
tema Violência Contra as Mulheres.
A
Roda de Conversa proporcionou um dialogo onde foi possível ouvir as queixas
destas mulheres, que a cada dia vem sendo ameaçadas pelos seus companheiros e
clientes. Sendo espancadas, humilhadas constantemente e quase nunca toma
atitude de denunciar seus agressores na delegacia da Mulher, por sofrerem
ameaças dos mesmos e por te medo das consequências que podem ter após as
denuncias.
Então
a discussão seguiu dos diversos tipos de violência sofrida pela maioria das
mulheres que independe de classe social debatendo sobre a Lei Maria da Penha (11.340), um passo
importante para enfrentar a violência contra as mulheres.
Essa lei foi criada com os objetivos de impedir que os
homens assassinem ou batam nas suas esposas, e proteger os direitos da mulher.
Segundo a relatora da lei Jandira Feghali “Lei é lei. Da mesma forma que
decisão judicial não se discute e se cumpre, essa lei é para que a gente
levante um estandarte dizendo: Cumpra-se! A Lei Maria da Penha é para ser
cumprida. Ela não é uma lei que responde por crimes de menor potencial ofensivo.
Não é uma lei que se restringe a uma agressão física. Ela é muito mais
abrangente e por isso, hoje, vemos que vários tipos de violência são
denunciados e as respostas da Justiça têm sido mais ágeis.¹
Sendo
a 3ª Roda de Conversa espaço este promovido para abordar questões de violências
sofridas no âmbito da prostituição as mulheres presentes compartilharam e
trocaram suas experiências. E falar das experiências sofridas pelas mulheres
tem sido mote para impulsionar o diálogo com intuito de romper o esquema de
violências vividas por muitas mulheres.
[1] Secretaria Especial de Políticas para as mulheres, Lei Maria
da Penha “Coíbe a violência doméstica e familiar contra a mulher”. Brasília, 2008.